Teo ria da computação,
achava engraçado a repetição permanente dos mesmos procedimentos.
Percebia que a repetição, às vezes veloz,
lentamente buscava um caminho específico.
Específico, isso também o intrigava: o objetivo, o específico,
por que buscá-lo tão insistentemente?
Teo ria, …,
se nas danças, pensava, e nos cheiros e nas rodas e nas cantorias, dançavam os desespecíficos tão distraídos indicando caminhos, volteando seus corpos precisos e contraditórios, tão verdadeiros, onde números cansados, completamente nus, percebiam suas peles de palavras ainda molhadas de nascimento e surpresas, pelos destinos sutis e, surpreendidos em suas próprias matematicidades,
se encantavam pelos 5 sentidos.
Teo ria dos números e da computação que os punham a marchar ordeiramente, como se houvesse de fato aonde chegar; lugar desígnio futuro perfeito ponto infinito em sua transparência e verdade. Os números, vestidos de algorítimos marchavam, triunfantes, bem penteados, mas, às vezes, temerosos, rezavam por uma convergência ainda para esta vida finita de número.
O limite! A vitória final! Clamavam, já sem convicção.
Teo ria da computação,
enquanto um sabiá laranjeira cantava a uma sabiá laranjeira e pela casa entre os gatos e o cachorro Ray,
a vida acontecia.
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Matemáticas
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Programa de Pós-Graduação em
História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia
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